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Novo aeroporto do Vale do Aço será em Bom Jesus do Galho

Portal Fator Brasil - www.revistafator.com.br
16 de Ago de 2008

O segundo maior aeroporto do Estado de Minas Gerais em extensão de pista, com capacidade para 360 mil passageiros por ano, será construído pela Usiminas no Vale do Aço. A siderúrgica selecionou por critérios técnicos o município de Bom Jesus do Galho para abrigar o terminal, que ficará no distrito de Revés de Belém, a 30 km do atual Aeroporto da Usiminas, localizado em Santana do Paraíso. As obras do novo aeroporto terão início em 2009 e sua entrada em operação está prevista para agosto do mesmo ano.

Serão investidos R$ 80 milhões na construção do aeroporto que seguirá padrões internacionais de segurança e capacidade. O terminal vai operar por instrumentos e terá condições de receber aeronaves de grande porte, em uma pista de 2,6 mil metros.

A definição da localização seguiu critérios técnicos, como a topografia específica exigida para a operação de aeronaves e a freqüência de ventos em uma determinada direção. A distância de cerca de 30 km de grandes perímetros urbanos, recomendação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), também foi atendida.

A construção do aeroporto será totalmente custeada pela Usiminas e está alinhada com a estratégia da siderúrgica de acelerar os investimentos no Vale do Aço, por meio da instalação de uma nova usina no município de Santana do Paraíso. A unidade será instalada em área hoje ocupada pelo aeroporto de Ipatinga. O local receberá uma usina que vai expandir em 5 milhões de toneladas, até 2012, a capacidade de produção de aço da Usiminas.

O comprometimento com todas as comunidades nas quais atua, por meio de uma gestão sustentável, levou a Usiminas a elaborar um detalhado projeto para proteção da área do Parque Estadual do Rio Doce, que fica junto ao distrito de Revés do Belém e, futuramente, estará ao lado no novo aeroporto. Esse projeto prevê a proteção de 4 km de margem do Rio Doce limítrofe com o parque, a recuperação da mata ciliar local, a construção de um cinturão arbóreo para reduzir o ruído, a criação de um cinturão verde no entorno da área e o estabelecimento de um "Plano de Gestão Econômico-Ecológico" para o empreendimento.

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