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'NFTribos': indígenas lançam NFTs para levantar recursos às comunidades

OESP - https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos
10 de Jul de 2021

NFTribos': indígenas lançam NFTs para levantar recursos às comunidades
As peças comercializadas serão diversas, desde artesanatos e pinturas digitalizadas até música e documentários

Jenne Andrade jennefer.andrade@estadao.com
10/07/2021

Representantes das etnias Guajajara, Bororo, Fulni-ô, Guarani Mbya e Coletivo OCA (Observatório Cultural das Aldeias Artesãs) estão criando o NFTribos, primeira galeria de NFTs de artes indígenas do mundo
A iniciativa acontece em parceria com o BrasilNFT, site de notícias sobre arte e tecnologia
O dinheiro poderá ser revertido para obras de infraestrutura, alimentos, itens de higiene, além de melhora das condições de segurança, educação e saúde
Representantes das etnias Guajajara, Bororo, Fulni-ô, Guarani Mbya e Coletivo OCA (Observatório Cultural das Aldeias Artesãs) lançam em 9 de agosto o 'NFTribos', primeira galeria de NFTs de artes indígenas do mundo. A iniciativa acontece em parceria com o BrasilNFT, site de notícias sobre arte e tecnologia. O lucro será totalmente revertido para os artistas e seus povos originários.
Para quem não conhece, NFTs são ativos digitais únicos e não replicáveis, que possuem uma espécie de 'selo criptográfico' feito por meio de tecnologia blockchain. A nova maneira de comercializar produções artísticas vem chamando atenção de colecionadores e leilões do mundo todo. No caso das artes indígenas, as peças comercializadas vão de artesanato e pinturas digitalizadas até músicas e documentários.
A ideia é que cada comprador leve, além de uma NFT, algumas artes físicas que virão com um chip único instalado. Dessa forma, será possível acessar conteúdos extras, como a história da etnia responsável por aquela produção e a importância da luta dos povos originários na defesa do planeta. Os tokens serão criados em formato de geração de royalties e, toda vez que forem revendidos, as etnias correspondentes recebem novo aporte financeiro.
"Essa é uma excelente iniciativa e esperamos, juntos, construir diretrizes para dar visibilidade e oportunidade de comercializar todos os trabalhos artesanais e culturais de nosso pertencimento. Isso levará esperança e ativará o ânimo e a perseverança em nossas comunidades!", ressaltou o Pajé e Presidente da Academia de Saberes Indígenas Marcio Paromeriri.
A ideia tem o potencial de alavancar recursos para as comunidades indígenas. O dinheiro poderá ser revertido para obras de infraestrutura, alimentos, itens de higiene, além de melhora das condições de segurança, educação e saúde.

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