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Navegação perigosa até outubro

Diário da Amazônia - http://www.diariodaamazonia.com.br
31 de Ago de 2011

Todos os anos, o período de vazante do rio Madeira, que ocorre de maio a outubro, requer mais cuidados entre aqueles que dependem da navegação fluvial. Conforme o delegado da Marinha de Porto Velho, comandante Amilton Rodrigues Eleotero, o mês de setembro costuma registrar níveis mais baixos. Na segunda-feira, o rio registrou 3,59m e ontem aumentou para 3,75m. Para o delegado, os índices estão dentro da normalidade, considerando o período atual.

No mesmo período do ano passado, o Madeira registrou 2,37m, o menor nível dos últimos oito anos. Rodrigues esclareceu que a medição é feita em um ponto de referência do rio e que não corresponde a toda a extensão do Madeira, que é de 1,3 mil quilômetros de Porto Velho a Foz, junto ao rio Amazonas. Desde junho, a Delegacia Fluvial da Marinha do Brasil na Capital orienta as empresas navais sobre a cautela ao navegar à noite, a importância da redução de carga e realiza inspeções para fiscalizar se as embarcações atendem os quesitos de segurança. O delegado fluvial informou que essas ações serão intensificadas no próximo mês.

Na época de seca, o rio costuma baixar de 10 a 15 cm por dia. Durante o período de vazante deste ano foram registrados quatro repiquetes, ou seja, por quatro vezes, ao invés de reduzir como esperado, nessa época do ano, o nível do rio aumentou devido fatores climáticos, especialmente as chuvas.

Os principais perigos que a época de seca oferece para quem navega pelo rio Madeira estão relacionados às formações de bancos de areais, pedrais e os troncos de árvores. Segundo o comandante, nem todo o curso do rio Madeira apresenta riscos. Os perigos estão mais concentrados em determinados pontos, como o próximo a Ilha do Tamanduá, Brasileiras, Coricatas e Papagaios, o que vai exigir maior cautela e conhecimento do rio. ''Nestes pontos tem que ter uma perícia, um conhecimento maior de pilotagem''.

De acordo com o delegado fluvial, "nenhum acidente grave foi registrado durante o período de vazante deste ano e nem de perda de carga. Apenas registros de encalhes iniciais. Aqueles que o navegador percebe que terá dificuldade de prosseguir pelo trajeto e muda a rota para encontrar um canal de navegação. Geralmente, os navegadores conseguem resolver esses problemas sem acionar a Marinha, pois trabalham com sistema de reboque".

Geralmente, é partir do final de outubro que o rio volta a encher.

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