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Mutirão em benefício dos índios

Correio do Povo- Porto Alegre-RS
10 de Abr de 2002

Representantes de tribos caingangues e guaranis, o Conselho de Missão entre Indíos (Comin), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Secretaria Estadual do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (STCAS) estão reunidos em Esteio para debater a implementação de políticas públicas voltadas às comunidades indígenas nas esferas federal, estadual e municipal. O objetivo é qualificar os técnicos municipais de assistência social e saúde para inclusão dos povos indígenas, como já ocorre na área indígena de Ligeiro, em Charrua, próximo a Tapejara. A tribo, com 365 famílias de caingangues, está recebendo tratamento médico desde janeiro.
Quando os técnicos da Funasa e Comin chegaram, depararam-se com o seguinte diagnóstico: 103 crianças com quadro de desnutrição. Dessas, 13 já reagiram ao complemento nutricional e estão fora de risco, mas 12 estão sendo investigadas, pois continuam em estado avançado da doença e não reagiram aos medicamentos. A secretária da STCAS, Neusa Azevedo, que abriu ontem o seminário 'Povos Indígenas e Políticas Públicas', disse que o estudo da inclusão social favorecerá a compreensão das culturas caingangue e guarani. 'O encontro, que terminará amanhã, servirá para fortalecer a articulação das redes de assistência social que potencializarão ações conjuntas em benefício das comunidades indígenas.'

O caingangue Dival Lima, 33 anos, da aldeia Ligeiro, disse que sua comunidade é formada por pequenos agricultores e artesãos.

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