VOLTAR

Museu das Culturas Indígenas promove debate sobre articulação feminista

ABC do ABC - https://www.abcdoabc.com.br/
07 de Ago de 2023

Museu das Culturas Indígenas promove debate sobre articulação feminista
Em 09 de agosto, ativistas, lideranças e artistas mostram como o feminismo comunitário atua na luta por direitos e reconhecimento dos povos originários

07/08/2023

Articulação feminista nas populações indígenas norteia o encontro promovido Museu das Culturas Indígenas (MCI) na programação do Agosto Indígena. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

Lideranças, ativistas e artistas indígenas ganham cada vez mais protagonismo nas lutas dos povos originários. Um mapeamento realizado pelo Instituto Socioambiental (ISA), em fevereiro de 2020, indicou a existência de 85 organizações de mulheres indígenas e sete organizações indígenas que possuem departamentos de mulheres, totalizando 92 organizações, presentes em 21 estados do país. Os dados indicam a articulação feminista nas lutas por território, no combate a todo tipo de violência e na preservação de suas culturas e direitos.

No Dia Internacional dos Povos Indígenas (09/08), ocasião para reconhecer e mostrar a autodeterminação dos povos, o Museu das Culturas Indígenas transmitirá, em seu canal de YouTube, a Live Abya Yala: Resistência, (re)existência e feminismo comunitário, às 16h.

"O feminismo comunitário é a luta de qualquer mulher, em qualquer parte do mundo, em qualquer tempo da história, que luta e se rebela contra um patriarcado que a oprime ou pretende oprimir", definiu Julieta Paredes (palestrante no encontro) em entrevista ao site da Agência Pública, em 2020.

Participam do encontro ao vivo Julieta Paredes, importante expoente do feminismo comunitário, poeta, escritora, grafiteira e militante decolonial do povo aymara; e Tamikuã Txihi, mulher indigena Pataxó, liderança, artista visual, escultora, bacharel em Serviço Social. Julieta e Tamikuã participam do Feminismo Comunitário de Abya Yala, movimento que reúne mulheres indígenas de diferentes etnias e países latino-americanos. O bate-papo conta com mediação de Jaci Martins, líder indígena da Terra Jaraguá (SP).

SERVIÇO

Live Abya Yala: resistência, (re)existência e feminismo comunitário

Data: 09 de agosto

Horário: às 16h

No YouTube @museudasculturasindigenas

https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/museu-culturas-indigenas-promov…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.