VOLTAR

MPF/RO acompanha primeira reunião do Território Etnoeducacional Cinta Larga

MPF - http://noticias.pgr.mpf.gov.br/
30 de Jul de 2010

Oficinas com os índios prevêem edição de material didático e dicionário bilíngue

A primeira reunião da Comissão Gestora do Território Etnoeducacional Cinta Larga foi realizada ontem, 29 de julho, na Representação de Ensino de Ji-Paraná (RO). Criado em maio deste ano, o Território Etnoeducacional Cinta Larga é o primeiro em Rondônia e tem por objetivo articular diversos órgãos públicos para o atendimento mais uniforme da educação escolar indígena, tendo em vista as peculiaridades de cada povo.

Durante a reunião, as Secretarias de Educação de Rondônia e de Mato Grosso apresentaram um diagnóstico educacional do povo cinta larga. Também foi apresentado o projeto Oficina na Língua Indígena, a ser feito em parceria entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e as secretarias. O projeto será a primeira ação concreta executada no território etnoeducacional, compreendendo seis oficinas, sendo a primeira prevista para outubro deste ano. O resultado esperado é a edição de material didático, livros e criação de dicionário na língua materna dos índios cinta larga e a tradução dos textos para o português.

No cronograma de trabalho definido durante a reunião ficou estabelecido que as secretarias de Educação farão ajustes nos diagnósticos apresentados, com as sugestões apresentadas pelos indígenas. Posteriormente, o Ministério da Educação (MEC) sistematizará estas informações e fará uma proposta de plano de trabalho a ser firmado com os índios e os órgãos públicos envolvidos no território etnoeducacional.

Também houve discussão sobre a ampliação do Território Etnoeducacional Cinta Larga para Território Etnoeducacional Tupi-Mondé, para abranger todos os povos falantes da mesma língua (cinta larga, suruí, gavião, zoró, entre outros).

http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_indios…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.