MPF/MA - http://www.prma.mpf.gov.br
17 de Dez de 2013
O objetivo do encontro, que aconteceu nesta terça-feira (17), foi pensar estratégias para uma educação índigena diferenciada
Nesta terça-feira (17), o Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) realizou uma videoconferência para discutir a educação diferenciada entre os índios Awá. Coordenada pelo procurador da República Alexandre Silva Soares, a reunião contou com a presença de representantes da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Conselho Indigenista Missionário Regional Maranhão (Cimi), Secretaria de Estado de Educação do Maranhão (Seduc-MA) e do Ministério da Educação (MEC).
Durante o encontro, o procurador Alexandre relembrou a importância de dar continuidade à primeira reunião, que aconteceu no dia 28 de novembro com a participação da Funai, e teve como objetivo ouvir as demandas da comunidade, que incluem recursos para manutenção da escola e formação para professores, pensando em estratégias que garantam educação para o grupo indígena.
Representantes dos índios Awá elencaram as dificuldades enfrentadas na escolas indígenas, tais como goteiras, buracos e outros problemas estruturais e implorou por ajuda. A secretária adjunta de projetos especiais da Seduc, Conceição Andrade, prometeu levar a demanda ao secretário estadual ainda esta semana.
A consultora da Coordenação-Geral de Educação Escolar Indígena do Ministério da Educação (MEC), Susana Grilo, que participou da reunião através de videoconferência, apontou a importância da união de diferentes setores da sociedade civil em busca desse direito indígena.
"Em relação a demanda no Maranhão, devem ser feitas duas ou três reuniões técnicas para que sejam definidas as demandas, um cronograma e, também, que seja produzido um quadro de levantamento de prioridades de curto, médio e longo prazo,", complementou Susana.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.