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Mortalidade infantil cai em 30%

Diário do Nordeste-Fortaleza-CE
Autor: Stênio Saraiva
19 de Abr de 2002

As crianças ganharam uma pintura especial

A mortalidade infantil entre as populações indígenas no Brasil é de 72/1000 nascidos vivos.
Nos últimos cinco anos ela registrou uma queda da ordem de 30%. A revelação é do coordenador geral da Atenção à Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), José Carlos Matos. O convidado de Brasília participou ontem do Seminário ''Ceará Terra da Luz, Terra dos Índios: História, presença e perspectivas''.
O encontro será encerrado hoje no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, numa promoção do Ministério Público Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
No País inteiro existem 34 unidades de assistência à saúde indígena. Uma delas funciona no Ceará, que tem um Distrito Sanitário Especial Indígena, mas que assiste somente os quatro povos reconhecidos, que somam uma população de 8 mil pessoas.
O que se observa é que os índios estão morrendo dos mesmos males que acometem o restante da população: doenças crônicas degenerativas, acidentes de trânsito, doenças diarréicas e até mesmo suicídio. Cresce ainda a incidência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e de alcoolismo entre eles.
A chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena do Ceará, Meire Fontes, revela que em 2001 foram registrados 14 óbitos, sendo as principais causas as doenças degenerativas crônicas, os acidentes de trânsito e a mortalidade infantil. Mas ressalta que a mortalidade infantil entre os índios vem caindo, estando atualmente em 11,2/1000 no Ceará. Tanto que no ano passado morreram duas crianças dessa população assistida, enquanto no ano anterior foram oito.

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