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06 de Ago de 2002
O ministro do meio ambiente, José Carlos Carvalho, chegará amanhã cedo em Altamira, Pará, para acompanhar pessoalmente a questão da utilização e serragem do mogno apreendido no Estado. Além da equipe de assessores, o ministro será acompanhado por membros da Procuradoria Geral da União.
O estoque da madeira apreendida desde o ano passado vem sendo utilizado e serrado em Altamira, Uruará e São Félix do Xingu por meio de artifícios legais e com mandatos de juízes locais. A C. R. Almeida, pertencente ao famoso grileiro Cecílio Rego de Almeida, é uma das principais empresas a realizar a serragem do mogno apreendido.
O ministro pretende suspender o processamento do mogno apreendido e investigar as formas em que se dá o transporte das toras, tanto dos locais de corte para as serrarias, como destas - provavelmente com documentos irregulares - para o restante do país e exterior.
É a primeira vez que um ministro de Estado resolve se engajar pessoalmente numa questão como esta, em função da gravidade da situação. A atividade envolve algo entre 30 e 40 mil metros cúbicos de mogno, madeira cujo valor serrado gira em torno de mil dólares o metro cúbico. A reciclagem legal desta safra, portanto, ultrapassa os 100 milhões de reais.
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