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Autor: Elmano Augusto
17 de Mar de 2010
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) dão nesta sexta-feira (10) mais um passo para transformar o Complexo das Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, no Rio, num moderno espaço para a visitação. Às 11h30, em evento no antigo prédio do hotel, desativado desde o final dos anos 70, o ministro Carlos Minc e o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, farão o lançamento do edital de licitação da concessão do Complexo das Paineiras.
A licitação, que inclui a reforma do hotel e a construção de centro de convenções, restaurante panorâmico, cafés, lojas e salas de exposição do Instituto, além de transporte rodoviário e estacionamentos, vai exigir investimentos da ordem de R$ 40 milhões. A previsão é que as obras sejam concluídas em três anos. Desse modo, o complexo poderá servir de opção de hospedagem para turistas que estarão no Rio durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
A reativação do hotel, que já abrigou celebridades e serviu de concentração para os tricampeões mundiais de futebol de 1970, faz parte do Programa de Turismo nos Parques Nacionais, mantido pelos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo. O programa prevê, entre outros avanços, a concessão da prestação de serviços de uso público como forma de dotar os parques de uma melhor estrutura para os visitantes.
A instalação do Complexo das Paineiras têm ainda o apoio do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio, parceiros do ICMBio na gestão do Parque da Tijuca, e integra o processo de requalificação completa da área do Corcovado/Paineiras, proposto no plano de manejo do parque.
CONCURSO - O primeiro passo para a transformação do Complexo foi dado no ano passado. Por meio de concurso nacional, organizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Instituto Chico Mendes, que administra o Parque da Tijuca, selecionou, entre mais de 80 propostas, o projeto arquitetônico que será implantado no local.
Após a aprovação do projeto, o Instituto desenvolveu um estudo de mercado e estudo de viabilidade econômica que indicou a composição dos negócios e a viabilidade dos empreendimentos propostos. A expectativa é que, com a entrada em funcionamento do complexo, o investidor (ou grupo de investidores) tenha um retorno em taxas acima do mercado, trazendo atratividade para o negócio. A concessão para a operação terá prazo de 20 anos.
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