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Ministério da Agricultura repassa R$ 2 milhões para o Acre subsidiar a produção de borracha em 2001

A Gazeta -Rio Branco-AC
31 de Mai de 2001

O Ministério da Agricultura aprovou aditivo ao convênio assinado com o governo do Acre através do qual serão repassados este ano R$ 2 milhões para serem aplicados como subsídio à produção de borracha natural do Estado.
A aprovação dos novos recursos foi comunicada ontem ao secretário de Planejamento, Gilberto Siqueira, pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Márcio Fortes de Almeida, que lembrou que o subsídio da borracha foi um dos compromissos assumidos no Acre pelo presidente Fernando Henrique para ajudar a recuperar o setor extrativista do Estado.

O Acre é o único Estado do país que tem convênio para gerenciar os recursos que o Ministério da Agricultura repassar para apoiar o setor de heveicultura, disse Márcio Fortes, que prometeu visitar em breve o Estado para ver de perto a melhoria das condições de vida que os subsídios federal e estadual (Lei Chico Mendes) vêm proporcionando a milhares de famílias de seringueiros acreanos.
O secretário Gilberto Siqueira lembrou ao secretário-executivo do Ministério que o subsídio federal vem ajudando na inversão do êxodo rural no Acre, com as famílias residentes nas periferias das cidades acreanas retornando aos seringueiros para usufruírem a melhoria do preço da borracha que é pago hoje ao seringueiro. Gilberto Siqueira lembrou que a administração dos recursos do subsídio federal pelo governo do Estado é fruto do enorme esforço político feito pela senadora Marina Silva (PT-AC) e pelo governador Jorge Viana para apoiar os seringueiros, que são os verdadeiros guardiões da floresta.
O secretário do Planejamento lembrou que o somatório do subsídio federal com o subsídio estadual resulta numa ajuda financeira de até 0,90 centavos por quilo de borracha produzido pelo seringueiro. O somatório desses subsídios está dando para a gente apoiar e reativar a produção de borracha natural do Acre, que ajuda, sobretudo, na preservação da rica biodiversidade da floresta acreana, disse Siqueira.

Como carro-chefe do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia Produtiva da Borracha, só o subsídio do Estado, pago através da Lei Chico Mendes, permitiu que o governo atendesse no ano passado 1.400 famílias de seringueiros, que receberam recursos da ordem de R$ 332 mil no período de julho a dezembro, época da safra da borracha. O subsídio estadual é da ordem de R$ 0,40 por quilo de borracha produzido pelo seringueiro. Ao todo, cerca de 6 mil famílias de seringueiros do Estado estão cadastradas para receberem o subsídio oferecido pela Lei Chico Mendes.

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