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Minc recebe proposta do plano de manejo da APA da Bacia do Rio Macacu

Instituo BioAtlântica - www.bioatlantica.org.br
13 de Nov de 2009

O ministro Carlos Minc e a secretária do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, receberam hoje (13) a proposta de Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio Macacu.

A entrega oficial da proposta aconteceu na solenidade de criação do Parque Fluvial do Macacu, área de proteção especial localizada dentro dos limites da APA, no município de Cachoeiras de Macacu, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Elaborada pelo Instituto BioAtlântica e parceiros do projeto Entre Serras & Águas, a proposta de plano de manejo levou cerca de três anos para ser finalizada, após um processo participativo que envolveu grande parte da população da bacia que abriga a APA.

"Muitos anos atrás, quando eu era deputado estadual, eu fiz a lei criando a APA do Macacu. Criamos a APA, mas a APA tem que ser implantanda, e o plano de manejo é a regra, o quê pode, o quê não pode, para poder desenvolver e melhorar a vida e proteger", disse o ministro Minc durante a solenidade.

Após a análise da equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), já em andamento, o zoneamento proposto pelo plano de manejo da APA passará a regular a ocupação e o uso do solo na área da bacia, onde vivem cerca de 106 mil pessoas.

"A criação do Parque Fluvial do Macacu consolida a proposta de uso público e educação ambiental do plano de manejo, utilizando as áreas protegidas para conscientização da população local sobre a importância da conservação dos recursos hídricos, florestais e da biodiversidade", explica Gabriela Viana, coordenadora do Programa Serra do Mar, responsável pela elaboração do plano.

A proposta, apoiada pelos Projetos Demonstrativos (PDA) do Ministério do Meio Ambiente, é fruto de um esforço integrado do Instituto BioAtlântica e das instituições parceiras do projeto: Embrapa Solos, Laboratório de Vertebrados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Labvert/Ufrj), Programa Mata Atlântica do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Reserva Ecológica do Guapiaçu (Regua), Laboratório de Ecologia de Rios e Córregos (Lerc) Departamento de Ecologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental (Lapsa) Departamento de Biologia do Instituto Osvaldo Cruz (IOC) Fiocruz, Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e Embrapa Agrobiologia.

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