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Média de assassinatos em Dourados chega a um caso a cada 36h neste começo de 2015

Dourados News (MS) - http://www.douradosnews.com.br
Autor: Thalyta Andrade
07 de Jan de 2015

O ano mal começou e os números da violência em Dourados já assustam no que diz respeito aos crimes contra a vida. Os casos de homicídio registrados do dia 1o até ontem (6) já chegam a uma média estatística de nada menos que um assassinato a cada 36 horas.

O primeiro caso aconteceu no dia 1o, quando um rapaz de 20 anos identificado como João Paulo Dias Rosa, 20, morador do Jardim Canaã IV, foi encontrado morto em frente a uma residência localizada na Vila São Braz. Ele foi executado com pelo menos cinco tiros. O corpo foi encontrado pelo morador da casa e o carro de Rosa foi encontrado próximo à cena do crime com os retrovisores quebrados.

No mesmo dia, algumas horas depois, o indígena o Claudinei Ramires, 24, foi assassinado a facadas na aldeia Bororó. O corpo dele foi deixado em frente a uma igreja, onde o crime teria acontecido. Ramires foi morto com dois golpes fatais no peito.

Já no dia 4 deste mês, um crime bastante violente vitimou um rapaz de 18 anos também na aldeia Bororó. De acordo com as informações apuradas até o momento pela polícia, Jakichan Amarilla Fernandes retornava para casa quando teria sido surpreendido por dois rapazes que seriam menores de idade. A dupla atingiu o indígena com um golpe de foice na cabeça. Fernandes foi socorrido e levado para o Hospital da Vida, mas não resistiu ao ferimento e morreu ontem.

Também ontem um adolescente de 13 anos foi assassinado na Vila Erondina. Conforme as informações preliminares da perícia técnica da Polícia Civil, João Victor Muniz Oti teria sido asfixiado até a morte com um saco plástico que foi encontrado no quarto onde o corpo dele estava em uma casa localizada no bairro. Por causa da extensa ficha criminal do menor, a polícia suspeita de um acerto de contas.

Dos quatro casos que revelam uma média violenta de assassinatos em Dourados, apenas um teve suspeitos presos até o momento, que foi o da morte do indígena Jakichan Amarilla Fernandes. Ontem a polícia encaminhou alguns adolescentes indígenas para o 1o Distrito Policial com o apoio de lideranças da aldeia, que indicaram uma possível participação deles no crime. Não foi divulgada a quantidade de menores ouvidos, mas eles foram liberados após prestarem depoimento. As investigações desse e dos demais casos continuam.

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