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Mato Grosso: desmatamento em Ucs e Tis foi de quase 12 mil hectares em 2008

Amazonia.org.br - www.amazonia.org.br
23 de Jun de 2009

De acordo com os dados do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE), do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), foram registrados 11.867 hectares de devastação em Unidades de Conservação e Terras Indígenas do Mato Grosso, no ano passado.

O número, divulgado na semana passada, representa uma queda no desmatamento, se comparado a 2007, quando foram desflorestadas 103.152 hectares de área. \\\"Registramos desmatamento zero em quase trinta unidades, o que é extremamente significativo\\\", diz José Neumar da Silveira, gerente regional do Sipam.

Segundo o sistema de proteção, a maior alteração anual ocorreu nas terras indígenas, que desmataram 6,9 mil hectares. Dentre elas, Maraiwatsede e Zoró despontam com a maior porcentagem da área desflorestada.

Já as unidades de conservação estaduais, mesmo tendo reduzido a incidência de desmatamento em 2008 (4,6 mil hectares), têm a maior área devastada no acumulado dos anos, 20% de seu total ou 541,9 mil hectares. A Área de Preservação Ambiental (APA) Cabeceiras do Rio Cuiabá e o Parque Estadual Serra de Ricardo Franco são as mais atingidas, com 2,8 mil hectares e 765 hectares desmatados esse ano.

Em relação às unidades federais, são 61 mil hectares desmatados desde 2005. Também nelas a redução foi significativa esse ano, saltando de 14 mil hectares, em 2007, para 254 hectares em 2008. A Estação Ecológica Iquê e o Parque Nacional do Juruena foram os mais atingidos.

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