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Marina quer bloquear hidrelétrica e gasoduto em RO

Gazeta do Acre-Rio Branco-AC
04 de Dez de 2003

Como se não fosse sufi-ciente a demorada tramitação da Medida Provisória No 2.166 e a não aprovação do Zoneamento Econômico Ecológico-ZEE de Rondônia, o, que vem servindo para promover o "engessamento" da economia estadual, a senadora acreana e atual ministra do Meio Am-biente, Marina Silva (PT-AC) vai pedir a revisão do projeto de construção de uma hidrelétrica no Rio Madeira e do projeto de construção do gasoduto Urucum (AM)-Porto Velho (RO).

As duas obras foram in-cluídas no Plano Plurianual do governo federal, também contempladas com verbas alocadas no Orçamento Geral da União.

Para tentar, pelo menos em tese, "bloquear" ou "sobrestar" as duas obras, Marina Silva teria alegado a necessidade de análise nos Estudos de Impacto Ambiental-EIA e do Relatório de Impacto Ambiental-RIMA. Curiosamente, a bancada federal de Rondônia, composta por oito deputados federais e três senadores, não apresentou ou não divulgou protestos formais contra mais essa medida discricionária do governo petista do presidente Lula, que está percorrendo países do Oriente Médio.
As construções da hidrelétrica e do gasoduto iriam gerar milhares de empregos em Rondônia, Acre e Amazonas. Teo-ricamente, serviriam também para diminuir as tarifas de gás, energia elétrica e os preços dos produtos industrializados. Serviriam ainda para tirar do histórico atraso tecnológico e industrial pelo menos três Estados da região Norte. Diante do silêncio ou conivência da bancada federal de Rondônia, caberá ao governador Ivo Cassol (PSDB) e ao parlamento estadual, presidido pelo deputado Carlão de Oliveira (PFL), ações imediatas para evitar que parlamentares e uma ministra acreana tentam manter Rondônia prisioneira do subdesenvolvimento, sob alegação de preservação da floresta e do maior banco genético do planeta.

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