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Marina propõe que taxista use carro elétrico

FSP, Brasil, p. A10
19 de Mar de 2010

Marina propõe que taxista use carro elétrico
Equipe que detalha programa de governo do PV estuda isenções fiscais para que toda a frota de táxis do país seja substituída
Grupo também sugere que empresas de comunicação tenham benefício tributário do governo para que abram seu conteúdo na internet

Malu Delgado
Da reportagem local

Colaboradores e especialistas envolvidos na elaboração do programa de governo da pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC), decidiram incluir na proposta duas ideias novas no debate político brasileiro: a substituição de toda a frota de táxis do país por carros elétricos e a abertura de conteúdos de empresas de comunicação na internet em troca de incentivos fiscais do Estado.
Os conceitos, combinando isenção tributária, sustentabilidade e liberdade de informação, serão detalhados por tributaristas e economistas ambientais. Entre os acadêmicos que participam das discussões estão os economistas Jacques Ribemboim e Clovis Cavalcanti, ambos de Pernambuco.
"É papel do Estado auxiliar no acesso à livre informação na internet. A ideia é que as empresas disponibilizem seus conteúdos na rede e, em troca, recebam incentivos. Seria facultativo", disse Sérgio Xavier, um dos coordenadores da pré-campanha e candidato do PV ao governo de Pernambuco.
Em relação à substituição de carros movidos a combustíveis fósseis por carros elétricos, a sugestão é que também haja um programa de incentivo fiscal, associado à redução do preço do transporte. A bandeirada ficaria mais barata pois, segundo especialistas, o custo da manutenção do veículo é menor.
Além da redução da poluição, o programa proposto pelos "verdes" estará associado a planos de transporte públicos que limitem o uso de veículos particulares em áreas específicas nas grandes cidades, incentivando o uso do novo táxi.
Entre as propostas de livre acesso à informação, o PV quer incluir o debate sobre a flexibilização de direitos autorais, sobretudo na internet.
Será feita a defesa da licença internacionalmente chamada de "creative commons", que facilita a propagação na internet de conteúdos culturais com a autorização do artista.

FSP, 19/03/2010, Brasil, p. A10

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