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22 de Out de 2008
Como promover o etnodesenvolvimento em terras indígenas em um país onde as particularidades regionais são evidentes? Esse foi um dos desafios que a Coordenação Geral de Desenvolvimento Comunitário (CGDC) assumiu em 2008. O resultado desse compromisso foi publicado em forma de manual, que disciplina o funcionamento da Ação de Promoção do Etnodesenvolvimento em Terras Indígenas do Plano Plurianual, e apresentado em cinco oficinas realizadas no primeiro semestre em Palmas, Goiânia, Caruaru, Curitiba e Manaus.
Para o coordenador-substituto da CGDC Roberto Costa o momento é de quebra de paradigmas para maior agilidade, transparência e resultados satisfatórios dos projetos de etnodesenvolvimento apresentados e discutidos dentro das aldeias. Para ele, a experiência adquirida pela CGDC desde 2006, em reuniões técnicas e oficinas, apontou para a necessidade de aprimorar os procedimentos, mecanismos e instrumentos de atuação que fortaleçam o acompanhamento e avaliação de resultados dos projetos produtivos em Terras Indígenas.
Para que o etnodesenvolvimento aconteça realmente nas Terras Indígenas, Roberto Costa destaca a importância da interface com as outras coordenações da instituição, parcerias com organizações indígenas e não indígenas e órgãos governamentais, e com isso evitar a sobreposição de ações e, acima de tudo, otimizar a distribuição de recursos para contemplar o maior número de povos indígenas. O manual apresenta vários formulários que esclarecem quem são os parceiros, inclusive, quantas famílias estão envolvidas no projeto.
Uma nova avaliação do manual baseada na experiência vivenciada pelos próprios técnicos, que já utilizaram o manual na elaboração dos projetos desse ano, acontecerá no período de 18 de novembro a 12 de dezembro em cinco oficinas programadas para Cuiabá, Belém, Manaus, João Pessoa e Passo Fundo, quando se reforçará temas como produção de diagnósticos entre outras.
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