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Manejo de madeira já é fonte de renda no Acre

Site do PT-Brasília-DF
23 de Jun de 2003

O primeiro projeto de manejo comunitário de baixo impacto do Brasil, no assentamento Pedro Peixoto, localizado a 90 quilômetros de Rio Branco, no Acre, começa a mostrar resultados positivos no bolso dos trabalhadores. O manejo da madeira garante um lucro de mais de 400% para os produtores locais, utilizando áreas de reserva legal que antes eram consideradas como um entrave à produção. Com a parceria entre o governo do petista do estado e da Embrapa, o projeto está em fase final para receber a certificação, o selo verde, conferido pelo FSC (Forest Stewardship Council).

Acompanhado do superintendente do Incra, Raimundo Cardoso, o governador do Acre, o petista Jorge Viana, visitou o assentamento na sexta-feira. Lá o projeto de manejo existe há seis anos e mostra resultados muito positivos. Segundo o produtor Antônio de Andrade Patto, há 10 anos no local e 7 tratando com o manejo, o metro cúbico de madeira manejada custa R$ 150. Antes uma árvore inteira saía por R$ 20 ou R$ 30. Só com a madeira manejada, agricultores que antes conseguiam apenas a subsistência agora garante R$ 2 mil. Os produtores montaram uma associação, a Apruma (Associação dos Produtores Rurais em Manejo e Agricultura), e conseguiram construir uma pequena marcenaria onde terminam o beneficiamento da madeira iniciado ainda na mata.

"Nós vamos transformar esse processo em políticas públicas, com a ajuda do Incra nos assentamentos ou fora deles, para mostrar que o que nós buscamos é melhorar nossa vida com a floresta", disse o governador Jorge Viana. Um das medidas a serem adotadas pelo governo do Acre com o manejo sendo implantado como uma política pública é aproximar de zero o ICMS para produtos com o selo de certificação (selo verde).

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