VOLTAR

Malária cai 34,7% nas áreas indígenas de Roraima

Folha de Boa Vista - www.folhabv.com.br
25 de Nov de 2008

Os técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) da Coordenação Regional de Roraima (Core/RR) conseguiram baixar o número de casos de malária em 34,7% em média, nos distritos Leste e Yanomami, com um trabalho constante no combate e controle da doença nas comunidades indígenas de Roraima e em dois municípios amazonenses de Barcelos e Santa Izabel do Rio Negro, que também são de responsabilidade da Core/RR pelo atendimento de saúde indígena.

Ao todo são 53.228 índios atendidos pela Core/RR e segundo o coordenador regional, Marcel Lopes, este ano a malária não está só sob controle, como tem apresentado números satisfatórios demonstrando que as ações desenvolvidas pela Funasa são corretas.

"Temos trabalhado para baixar os casos de malária entre os indígenas e os números mostram que estamos no caminho certo. Esse ano, em relação ao ano passado, houve uma queda de 29% dos casos diagnosticados entre os yanomami e de 39,7% entre os indígenas do Distrito Leste", comemorou.

DSEI LESTE - O Distrito Sanitário Especial Indígena do Leste (Dsei Leste) atende a uma população de 35.795 índios de seis grupos étnicos: Macuxi, Wapixana, Taurepan, Patamona, Wai-wai e Ingaricó divididos em 290 comunidades que são atendidas em 34 Pólos-base.

As comunidades fazem parte dos municípios de Alto Alegre, Amajari, Cantá, Caroebe, Boa Vista, Bonfim, Normandia, Pacaraima, São Luiz do Anauá e Uiramutã.

Atualmente o Distrito conta com 168 profissionais envolvidos no combate e controle da malária, são cinco técnicos de laboratório, cinco técnicos de entomologia, 28 agentes indígenas de endemias e 130 microscopistas indígenas.

DSEI Y - O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami e Yekuana (Dsei Y) atende uma população de 17.433 índios que moram numa região de difícil acesso, a Funasa dispõe de 37 Pólos-Base que atende as 293 comunidades inseridas nos municípios de Mucajaí, Caracaraí e Alto Alegre, em Roraima, e mais os municípios de Barcelos e Santa Izabel do Rio Negro, no Amazonas.

Atualmente o Dsei Y conta com sessenta profissionais envolvidos diretamente no controle de malária, são seis técnicos de laboratório, 39 técnicos de entomologia e 15 microscopistas indígenas.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.