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Mais duas tribos indígenas exigem demarcação de terras

Jornal do Tocantins
25 de Abr de 2001

Depois do compromisso de demarcar as terras dos índios jeripankós, de Pariconha, onde resolveu criar um grupo de trabalho e alocar recursos para fazer o reconhecimento da área, a Fundação Nacional do Índio (Funai) tem ainda que enfrentar os processos de dois povos do Alto Sertão: kalankós e karuazus, de Água Branca.Representantes dos três povos ocuparam a sede da Funai para pressionar a agilização desses processos, mas, no caso dos kalankós e karuazus, a entidade necessita receber uma indicação da Associação Brasileira de Antropólogos para posterior contratação. Este profissional ficará encarregado de fazer um estudo para o reconhecimento desses povos como indígenas.Segundo dirigentes da fundação, este antropólogo deve ser de notório saber e apresentar uma proposta de trabalho, considerando-se, ainda, a Lei 8.666/93, que trata da licitação de prestação de serviços em órgãos públicos, explicou o coordenador de Comunicação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Jorge Vieira, lembrando que Alagoas possui antropólogos capazes de fazer o trabalho. As decisões relativas à questão devem ser publicadas no Diário Oficial da União.Hoje, às 14 horas, os índios fazem um ato público na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em protesto contra a difícil situação dos índios em Alagoas. Às 16 horas, eles recebem um documento de abaixo-assinado em favor das suas reivindicações e deverão avaliar e decidir sobre o retorno às suas terras, desocupando o prédio da Funai.

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