VOLTAR

Livro sobre boas práticas em manejo de castanha chega a segunda edição

Cinema, asneiras e jornalismo ambiental - http://cinemaeasneiras.blogspot.com
Autor: Andre Alves
28 de Out de 2009

A melhoria de qualidade no manejo da castanha-do-Brasil pode trazer benefícios significativos para agricultores, seringueiros e povos indígenas. Na região noroeste de Mato Grosso, isso já é uma realidade, principalmente entre os índios Rikbaktsa e Zoró, os agriculutores do Vale do Amanhecer e os extrativistas da Reserva Guariba-Roosevelt.

Nesta segunda edição do livro "Boas práticas de coleta, armazenamento e comercialização da castanha-do-Brasil: Capacitação e intercâmbio de experiências entre os povos da Amazônia mato-grossense com manejo de produtos florestais não-madeireiros" são abordadas as técnicas e cuidados gerenciais que devem ser tomados para sua comercialização.

Produzida pelo Projeto de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade das Florestas do Noroeste de Mato Grosso, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD Brasil e com a Associação do Povo Indígena Zoró - APIZ, a publicação é o resultado de um longo caminho percorrido por povos indígenas, seringueiros e agricultores da região noroeste do Estado do Mato Grosso que combinaram seu conhecimento sobre o comportamento e ecologia da castanha-do-Brasil com o conhecimento especializado de técnicos dos campos da engenharia florestal, antropologia, ecologia, agronomia e economia.

A produção da publicação só foi possível graças ao apoio também do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aripuanã, Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a Coordenadoria de Agroextrativismo - Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Programa Petrobras Ambiental e a empresa Ouro Verde. Esses esforços mostraram que é possível colocar em prática conhecimentos, habilidades e recursos a favor da melhoria da qualidade da castanha e uso sustentável da floresta.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.