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Lideranças indígenas participam de oficinas

Jornal do Commercio-Manaus-AM
29 de Mar de 2003

Até o mês de junho, o PDPI (Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas) deve realizar nove oficinas de capacitação. O público-alvo está centrado nas lideranças indígenas responsáveis pelo desenvolvimento de propostas aprovadas pela Comissão Executiva do PDPI nos meses de janeiro e fevereiro últimos. São 19 projetos selecionados representando diferentes povos da Amazônia brasileira.

As oficinas são o passo inicial para a execução do projeto. Nelas, os participantes ampliam conhecimentos sobre a importância do envolvimento progressivo da comunidade no trabalho, aprendem a lidar com questões técnico-financeiras (como fazer a prestação de contas, ajustes técnico-financeiro, recomendados pela CE/PDPI, controle dos prazos e etapas das ações programadas), e apresentam as dúvidas que têm quanto aos critérios do PDPI.

Três oficinas já aconteceram. Duas delas em Manaus, no período de 12 a 14 deste mês (para os sateré-maué, da região do Médio Amazonas e treinamento de consultores), a terceira, de 19 a 21 últimos, em Rio Branco (AC). No dia 31, terá início a quarta oficina, na cidade de Imperatriz (MA). No mês de abril, duas oficinas serão realizadas, sendo uma em Boa Vista (RR) e outra em Macapá (AP), em maio, mais duas oficinas acontecerão, uma em Cuiabá (MT) e outra em Benjamin Constant (AM). No mês de junho, no Tique (AM), encerra-se esse ciclo de oficinas de capacitação inicial.

Período de implementação

Dos 19 projetos aprovados, 10 são classificados como pequenos (aqueles nos quais os recursos para implementação não ultrapassam a R$ 45 mil), e nove grandes (o volume de recurso financeiro vai de R$ 45 mil a R$ 240 mil). Entre 2002 e o primeiro bimestre de 2003, a CEP/PDPI aprovou 27 projetos indígenas. Oito deles, selecionados no ano passado, já estão sendo implantados.

Apoio externo

O PDPI está vinculado ao MMA/SCA (Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Coordenação da Amazônia) e tem apoio técnico-financeiro dos governos da Alemanha, por meio das agências KfW e GTZ,e do Reino Unido, via o DFID (Departamento para o Desenvolvimento Internacional).

O projeto, instituído há dois anos, destina-se, exclusivamente, aos povos indígenas da Amazônia brasileira (Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins e parte do Maranhão). Tem a duração de cinco anos e a sua unidade de gerenciamento está instalada em Manaus.

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