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Juiz mantém flagrante de índio bêbado que atropelou e já matou dois

O Liberal - http://www.orm.com.br
04 de Ago de 2010

IRRESPONSÁVEL - Índio Gavião estava alcoolizado quando entrou na contramão e matou motoqueiro

O juiz Cristiano Magalhães, da 4ª. Vara Criminal de Marabá, homologou o flagrante do índio da tribo Gavião, Koxumti Ramkwyi Hatarare Parkatejê e determinou sua transferência para o Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes, o Crama. O indígena foi preso pela segunda vez após atropelar, na noite de quinta-feira, 29, o técnico em informática Ismael Rocha da Silva, paraense, 27 anos que morreu no dia seguinte em consequência da gravidade dos ferimentos. Em contato com a reportagem na noite de ontem, o magistrado disse que a defesa do índio protocolou um pedido de liberdade provisória na comarca, sendo que o mesmo, que deu entrada no plantão do fim de semana, foi devolvido ao protocolo e deverá ser analisado nos próximos dias. "Vamos oficiar à Funai para levantar a situação do indígena", disse o magistrado.

O acidente ocorreu na área urbana da BR 222, no distrito de Morada Nova, em Marabá. A moto em que a vítima viajava colidiu de frente com um Celta prata, que era conduzido na contramão pelo indígena Koxumti Parkatejê. Em maio deste ano, o índio foi detido em um automóvel, na BR 222, depois de colidir com uma moto, conduzida por um funcionário da aldeia Gavião, Edimar de Sousa Lima, que morreu no local. Conforme o relato dos policiais militares que atenderam a ocorrência o índio bateu a motocicleta e tentou fugir do local, mas foi perseguido e preso pela guarnição da polícia militar.

Os PMs afirmaram na delegacia de Marabá que na hora da prisão o indígena estava "altamente alcoolizado". Os 18 mil índios que vivem nas regiões sul e sudeste do Pará estão proibidos de consumir bebidas alcoólicas dentro das aldeias e mesmo nos bares das cidades da região. A proibição foi editada por meio de uma portaria do Ministério Público Federal de Marabá. A lei considera a venda de bebidas alcoólicas um crime contra a cultura indígena e torna passível de prisão quem vender álcool aos índios. (E. C.)

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