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Índios também se beneficiaram

Estado de S. Paulo-São Paulo-SP
Autor: Liana John
24 de Jun de 2002

Demarcação de terras indígenas e viabilização de estruturas de negócios sustentáveis também se transformaram em metas do PP-G7.

Os bons resultados obtidos pelo Programa Piloto para a Proteção de Floresta Tropicais, junto a comunidade amazônicas e da Mata Atlântica inspiraram a criação do Subprograma Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas (PDPI), em junho de 2000. O objetivo é apoiar iniciativas de comunidades indígenas da Amazônia Legal, que fortaleçam suas culturas, a manutenção dos modos de vida tradicionais, sem deixar de desenvolver alternativas de atividades econômicas sustentáveis, com a necessária proteção de seus territórios e recursos naturais.

Ampliou-se, assim, o atendimento aos índios dentro do PP-G7, que até então estava previsto apenas no Projeto de Proteção às Populações e às Terras Indígenas (PPTAL), que também tem resultados significativos: entre 1996 e 2002, foram demarcadas 59 novas terras indígenas, num total de 29 milhões de hectares na Amazônia. As demarcações contaram com a participação das sociedades indígenas e possibilitaram a realização de projetos de diagnósticos etnoambientais e de vigilância comunitária das áreas demarcadas.

US$280 milhões de dólares em 7 anos.
188 projetos demonstrativos na Amazônia e Mata Atlântica.
Envolvimento de cerca de 800 ongs nos seus 26 subprogramas e projetos.
Estabelecimento de 2,1 milhões de hectares de reservas extrativistas.
Regularização de 4 grandes reservas extrativistas: Chico Mendes e Alto Juruá (AC), Rio Ouro Preto (RO) e Rio Cajari (AP).
Demarcação de 59 novas terras indígenas, na Amazônia, totalizando 29 milhões de hectares.
Financiamento de 53 projetos de pesquisa sobre conservação e o uso sustentável dos recursos naturais.
Treinamento de 12 mil pessoas de 322 municípios no combate a incêndios florestais

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