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Índios seqüestram funcionários da Vale

JB, Economia e Negócios, p. A20
09 de Fev de 2006

Índios seqüestram funcionários da Vale
Manifestantes fecham ferrovia no Pará

0 que começou como um ato de protesto de cerca de 200 índios, que impediram, na terça-feira, o tráfego de passageiros e cargas pela Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Companhia Vale do Rio Doce no Pará, evoluiu para o seqüestro de quatro funcionários da minerados, informou ontem a companhia. Por dia, a EFC transporta cerca de mil passageiros no trajeto entre Carajás e São Luís.
De acordo com a Vale, os indígenas invadiram a linha férrea para exigir melhores condições no atendimento promovido pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e pela Fundação Nacional do índio (Funai) à comunidade Guajajara existente na região próxima à província mineral de Carajás.
Em nota, a mineradora informou que o juiz da 4ª. Vara Federal da Seção judiciária de São Luís concedeu liminar de reintegração de posse da ferrovia à mineradora, além de estipular multa diária de R$ 100 mil aos indígenas em caso de "atentados ou esbulho" e exigir proteção policial para que o serviço ferroviário fosse restabelecido.
Nos últimos meses, a Vale já havia sofrido com invasões indígenas. Integrantes da etnia Krenak interditaram no ano passado a Ferrovia Vitória-Minas, como forma de pressionar a minerados a aumentar os investimentos educacionais e de infra-estrutura na tribo.

JB, 09/02/2006, Economia e Negócios, p. A20

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