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Índios poderão ter novos espaços para a arte

Correio do Povo-Porto Alegre-RS
19 de Mai de 2003

A cultura indígena foi discutida em encontro

Depois de destinar uma área na Lomba do Pinheiro para 40 famílias indígenas que vivem em Porto Alegre, a Prefeitura estuda ampliação de locais para que os índios vendam seus produtos artesanais. No seminário 'Comercialização indígena em Porto Alegre', realizado na semana passada, foram sugeridos novos espaços, como o Gasômetro e o Parque Saint Hilaire. 'Com o aumento dos povos indígenas, atualmente são 250 famílias, é preciso oferecer alternativas e fixar critérios, principalmente durante datas festivas', explicou a coordenadora da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, Márcia Bauer.

O apoio à comercialização do artesanato, segundo a secretária de Direitos Humanos, Helena Bonumá, busca assegurar a auto-sustentação econômica das famílias. Além do artesanato, equipes que discutem ações de apoio aos índios pretendem estimular o resgate de outros hábitos, como a dança. 'Também buscaremos parcerias com órgãos estaduais e federais para facilitar o acesso à matérias-primas. As comunidades precisam diversificar os produtos e muitas vezes não têm como adquirir materiais', lembrou o biólogo da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Márcio Mortari.

Integrante da Associação Kaigangue da Lomba do Pinheiro, Ari Ribeiro afirma que as famílias querem ampliar os espaços já existentes para continuar juntas. 'Se forem abertos novos locais, ficaremos separados', salientou.

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