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25 de Jun de 2013
Já são mais de 200 pessoas no Distrito Sanitário Especial Indígena.
Principal reivindicação é a falta de assistência à saúde nas aldeias.
Índios de várias etnias do Maranhão que estão acampados desde a última segunda-feira (24), na sede do Distrito Sanitário Especial Indígena, em São Luís, vão elaborar uma pauta de reivindicações. Pelo menos mais 150 índios estão sendo aguardados para a reunião.
Eles chegaram na madrugada. Agora, já são 200 que ocupam o prédio da Funasa. Segundo eles, o órgão não está prestando assistência à saúde nas aldeias e muitos índios estariam morrendo por falta de atendimento médico. "Só em 2012, em uma região, morreram quase 60 pessoas", disse Lourenço Krikati, representante das aldeias no Conselho Nacional de Saúde.
Os índios de praticamente todas as etnias de várias aldeias do interior estão instalados há mais de 24 horas do lado de fora do prédio. Os funcionários foram impedidos de entrar. Só os vigilantes tiveram permissão para trabalhar.
Ainda não houve reunião entre os representantes das aldeias e do distrito especial para tratar das reivindicações das tribos. Mais 150 índios das aldeias krikatis e gaviões de dois municípios do interior do Estado estão sendo esperados em São Luís para reforçar o movimento. Juntos, eles vão definir os pontos de reivindicações de todas as tribos e elaborar um documento para entregar às autoridades de saúde.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/06/indios-permanecem-acamp…
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