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Índios pedem para não ser esquecidos

Zero Hora-Porto Alegre-RS
27 de Jan de 2005

O enfoque dado pelo Carnaval à história dos Sete Povos das Missões levou os índios guaranis de São Miguel das Missões a reivindicarem maior atenção. Mais de 200 indígenas de 12 famílias moram na reserva e, apesar do orgulho pelo passado, preocupam-se com o presente.

- Gostamos de ver o pessoal falando de nós. Mas eles também podem vir conhecer a nossa aldeia, a nossa história. Melhorou um pouco, antes passávamos fome - diz o cacique guarani Floriano Romeu.

Desde que foram assentados em uma área de 236 hectares às margens do Rio Inhacapetun, há quatro anos, os índios receberam investimentos estaduais de R$ 34,3 mil em melhorias estruturais. Mesmo assim, vivem da venda de artesanato e muitos pedem dinheiro nas estradas.

- A preocupação é o descaso com o povo guarani. Nessa homenagem não há preocupação com a situação dos índios. Esperamos que, além do resgate cultural, o respeito aos guaranis seja resgatado - analisa o procurador da República em Santo Ângelo, Nilo Marcelo Camargo.

A defesa dos interesses dos índios é de responsabilidade da Procuradoria da República.

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