A Crítica-Manaus-AM
Autor: Ney Mendes
13 de Mar de 2006
Aproximadamente 60 indígenas de diversas etnias ocupam sede da Funasa em Manaus por tempo indeterminado
Um dos integrantes de gangues de rua presos no último final de semana no bairro Alfredo Nascimento, Zona Leste, Tevelino Xavier Brandão, 18, disse que a "guerra entre galeras" na região não vai terminar com a ação da Polícia Militar.
"Essa briga só vai terminar quando todo mundo for preso. A gente até pode dar uma parada nas confusões, mas depois que a PM for embora, vai voltar tudo ao que era antes", disse Tevelino, que na tarde de ontem foi encaminhado à Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
Tevelino e outras dez pessoas foram presas durante o final de semana em uma operação da PM, que começou na madrugada de sábado, para inibir os conflitos entre uma gangue do loteamento Fazendinha e outra do bairro Alfredo Nascimento. Entre os presos, sete eram menores de idade e foram encaminhados à Delegacia Especializadas em Apuração de Atos Infracionais.
A mobilização da PM aconteceu depois que integrantes de uma gangue da Fazendinha invadiram casas no bairro Alfredo Nascimento. As brigas começaram depois que uma adolescente foi estuprada e esfaqueada por integrantes da gangue rival. Ela seria namorada do líder do grupo, conhecido como "Marquinhos". A PM procura pelos líderes das gangues de adolescentes que estão em conflito.
A declaração de Tevelino reflete o sentimento de muitos moradores da área em conflito. Nas ruas do Alfredo Nascimento existem inúmeras casas com anúncios de venda.
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