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Índios não têm o que comemorar no seu dia

Diário da Amazônia-Porto Velho-RO
19 de Abr de 2005

Para lembrar do dia do índio que é comemorado hoje o curso de Serviço Social do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (Ceulji/Ulbra), realizou na manhã de ontem uma mesa redonda com o tema "Território Indígena: um direito a ser avaliado". De acordo com a organizadora do evento a professora e coordenadora do curso de Serviço Social, Dulce Renck, os problemas sociais das etnias indígenas são vários. "Os índios tem problemas como a demarcação de terras, saúde, discriminação da sociedade e muitas outras dificuldades enfrentadas no dia a dia", disse a coordenadora. Além do curso participaram da mesa o Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental, secretarias do Meio Ambiente, Educação, Representação de Ensino, Funai, Funasa, Pastoral Indigenista, Organização dos Povos Indígenas de Ji-Paraná, Fundação Cultural, Centro Cultural de Artesões e Artistas Plásticos de Ji-Paraná. Durante o encontro uma exposição com artesanatos, fotos e vídeos dos povos indígenas acontecia nos corredores do auditório do Ceulji.
Dentro da programação do dia do índio está previsto para hoje na aldeia Ikolen da etnia Gavião uma serie de festividades para lembrar a data. Para um dos líderes da tribo Gavião, Wanderley Gavião, os índios tem muitos direitos que são protegidos por lei, mas ao mesmo tempo são cumprido. "Muitos pensam que os índios têm tudo de bom e tudo muito fácil, mas tem que conhecer primeiro a nossa realidade para ver como é nas tribos", disse o índio. No evento participaram as etnias Zoró, Gavião e Araras. No Estado existem aproximadamente sete mil índios segundo o levantamento do curso de serviço social do Ceulji/Ulbra.

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