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Índios libertam técnicos da Funasa em Ubatuba (SP) e desocupam sede do órgão em Cuiabá (MT)

Agência Brasil
Autor: Alex Rodrigues
30 de Mai de 2008

Brasília - Os seis técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) mantidos como reféns por índios de Ubatuba, litoral Norte de São Paulo, foram libertados por volta da meia-noite de ontem (29). Embora não tenham recebido maus-tratos, eles foram obrigados a permanecer na aldeia Renascer, onde estavam à serviço, por mais de 15 horas.

A Funasa não informou quais eram as reivindicações da comunidade indígena, nem se as atendeu. A Agência Brasil tentou entrar em contato com as lideranças indígenas, mas o telefone informado está com defeito.

Em Cuiabá (MT), os índios deixaram esta manhã (30) a sede regional da Funasa, ocupada desde a última segunda-feira (26). A Funasa informou que os manifestantes decidiram desocupar o prédio depois de se reunirem na noite de ontem com o coordenador regional do órgão, Marco Antônio Stangherlin.

Em nota, a Funasa informou que já liberou a parcela pendente do convênio com a Organização Amazônia Nativa (Opan). Ontem, a Funasa havia explicado que não poderia repassar qualquer recurso à organização não-governamental (ONG) até que o Ministério Público Federal (MPF) avaliasse a prestação de contas do órgão.

Até às 17 horas de hoje (30), a sede da Funasa em Porto Velho (RO) seguia ocupada por índios que desde a noite de quarta-feira (28) exigiam que o repasse de valores atrasados para serviços de atendimento à saúde indígena.

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