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Autor: Rogério Franco
19 de Jun de 2008
Decisão foi tomada após acordo que prevê implementação de projeto de pecuária pelos próprios índios. Reunião na PR/TO irá definir os termos do acordo.
Os cerca de 40 indígenas das etnias javaé e karajá que estavam acampados na barreira Jaraguá e impediam a entrada na Ilha do Bananal (TO) vão liberar nesta sexta-feira, 20 de junho, a entrada dos oficiais de Justiça na terra indígena, assim como a retirada do gado de fazendeiros que ocupam áreas na região. A decisão foi tomada após acordo que prevê a implementação de projeto de pecuária pelos próprios índios.
No dia 10 de julho, será realizada uma reunião na Procuradoria da República no Tocantins entre índios e órgãos de assistência técnica e de financiamento, para debater e definir os termos do acordo que foram inicialmente apresentados pelos índios em documento enviado ao procurador da República Álvaro Manzano. "Eu mantenho o compromisso firmado com os índios de buscar as alternativas de geração de renda, mas o conteúdo do acordo será definido nesta reunião", disse.
Com a medida, a intervenção da Polícia Militar do Tocantins na retirada do gado, assim como o aumento do efetivo da Polícia Federal que acompanha a ação, não serão necessários para que a decisão judicial seja cumprida. Os cinco agentes da Polícia Federal que já estão no local continuarão acompanhando os oficiais de Justiça que apresentaram os mandados de desocupação da área aos criadores.
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