Agência Folha
01 de Fev de 2007
Cerca de 50 índios da etnia tembé permanecem no prédio da Funasa (Fundação Nacional da Saúde) em Belém desde segunda-feira. Eles reivindicam a regularização no repasse de verbas para atendimentos médicos.
Segundo a Procuradoria da República no Pará, o grupo reclama de sete meses de atrasos nos repasses de cerca de R$ 400 mil (em torno de 60 mil por mês) utilizados no pagamento de 22 agentes de saúde da Associação do Grupo Indígena Tembé do Rio Guamá, no nordeste do Estado.
A procuradoria informou que a Funasa mantém uma espécie de convênio com a associação para auxiliar nos atendimentos em oito aldeias dos tembés. Os índios pedem a retomada dos pagamentos e uma garantia da Funasa de que não ocorrerão novos atrasos nem falhas de atendimento.
De acordo com a Funasa, não houve suspensão no atendimento prestado por seus técnicos. A fundação afirmou não ter ligação com o repasse da verba reclamada, que é distribuída pela Secretaria de Assistência à Saúde às prefeituras.
Os municípios é que seriam responsáveis pelo pagamento dos agentes indígenas de saúde, que apenas reforçam o trabalho desenvolvido pelos profissionais da Funasa.
Representantes da Funasa, da procuradoria e da Funai (Fundação Nacional do Índio) devem se reunir hoje com os tembés para tentar fechar um acordo para a saída dos índios do prédio invadido.
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