Isto É, p. 103
15 de Nov de 1978
O editorial sustenta que o principal problema do decreto de emancipação indígena é o fato dele estar sendo feito no escuro e sem diálogo. De um lado, encontra-se o governo, que apresentou apenas os "motivos" para o projeto, mas não o projeto em si, que encontra-se fechado no gabinete do presidente. De outro lado, os antropólogos e a comunidade indigenista no geral que se posicionaram contrariamente ao mesmo desde o início, sem nem terem lido o projeto. Como exemplo, o texto apresenta a questão da inviolabilidade das terras indígenas, que foi acrescentada ao projeto após inúmeras críticas, mas que permaneceu sendo rejeitado pela sociedade.
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