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Índios falam a MPF sobre queima de casas em Antônio João

Campo Grande News-Campo Grande-MS
Autor: Maristela Brunetto
19 de Dez de 2005

Um grupo de índios de Antônio João está em Dourados para relatar ao procurador da República Charles Estevan da Mota Pessoa a forma como ocorreu o tumulto envolvendo a desocupação de fazendas, na quinta-feira. Pelo menos sete casas de índios foram destruídas e incendiadas em duas das três fazendas desocupadas.
O problema ocorreu nas áreas Itá Brasília e Morro Alto, que foram liberadas junto com Piquiri Santa Mônica.
O procurador pode pedir à Polícia Federal de Ponta Porã que investigue o fato. As casas foram destruídas quando os índios já tinham deixado as fazendas, alguns ainda buscavam objetos. As casas eram de bacuri e sapé, materiais que os índios queriam aproveitar para erguer novas moradias.
Os índios reivindicam as áreas das fazendas, apontando que compõem o Cerro Marangatu, terra já demarcada pelo Governo Federal, cujo processo de regularização foi barrado pela Justiça.

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