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Índios do Pará querem ajuda do Ministério Público para retirada de fazendeiros e assentados

Agência Brasil
Autor: Aécio Amado
18 de Abr de 2008

Brasília - Líderes das etnias Parakanã, Munduruku, Tembé, Curuaia, Juruna e Arapiun querem a retirada de fazendeiros e assentados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que ocupam terras indígenas nos municípios de Santarém, Altamira, Itaituba e Belém, no estado do Pará.

Hoje (18) eles estiveram reunidos com a subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat Pereira, e representantes do Conselho Indígena Missionário (Cimi) para pedir a ajuda do Ministério Público Federal para a retirada de fazendeiros e assentados.

De acordo com nota divulgada pelo MPF, Deborah Duprat prometeu marcar uma reunião de chefes indígenas com os presidentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Incra e o diretor-geral da Polícia Federal para buscar um entendimento que leve à retirada dos não-índios da região.

A subprocuradora-geral da República afirmou que, em 1997, o MPF no Pará propôs uma ação civil pública para a retirada dos fazendeiros e assentados e que entrará com uma ação de improbidade administrativa contra os diretores dos órgãos responsáveis, caso não haja a disposição em resolver o problema.

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