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Índios Bakairi têm mesa farta

Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
01 de Mar de 2005

Os mais de 3 mil índios Bakairi que vivem na região Sul, concentrados principalmente em aldeias no município de Paratinga, dispõe de mesa farta.

Ao contrário dos Xavante, plantam grandes áreas de milho, arroz, mandioca e outras lavouras. Também criam gado e habitam uma área privilegiada, próxima de um dos rios mais piscosos do estado, o Teles Pires.

"Para nós não falta alimentos", garante o professor Genivaldo Gerônimo Poiure, de 24 anos. Na aldeia Pakuera, onde Genivaldo nasceu e vive com a mulher e duas filhas, não há problemas de desnutrição, segundo ele. Além da produção individual de alimentos por família, essa etnia implantou um sistema de troca.

Os índios que tem renda fixa, que seriam aqueles que trabalham como técnicos em saúde ou professores na aldeia, adquirem alimentos industrializados (café, açúcar e óleo) em quantidade superior às necessidades de suas famílias.

Sem tempo para plantar, eles trocam o excedente comprado na cidade com os alimentos cultivados na aldeia. Desta forma, todas as famílias recebem alimento suficiente.

Gerônimo está em Cuiabá desde ontem para tratamento médico. Ele contou que foi atingido nos testículos por uma bola de futebol durante um jogo na aldeia.

Desde então, queixou-se ele, passou a sentir fortes dores na região. Por determinação médica, nos próximos dias o professor Bakairi passará por um exame de ultrassonografia num hospital conveniado ao SUS.

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