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Índios aprimoram as técnicas de artesanato

Diário Catarinense-Florianópolis-SC
21 de Mar de 2002

O índio Hyral Moreira, 25 anos, é professor de artesanato indígena da comunidade de São Miguel, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Há dois anos, participou do curso do Sine e aperfeiçoou as técnicas que conhecia desde pequeno.

O que aprendeu em 80 horas de aula serviu para ampliar seus conhecimentos. "Já repassei este curso para 36 pessoas, agora vou começar as aulas para outra turma de 18 alunos", diz Hyral. Tudo que a comunidade produz é vendido nas margens da BR-101 e o dinheiro é utilizado para melhorar as condições de vida dos 96 moradores da aldeia Guarani.

Com exceção de algumas tintas, todo o material usado é retirado da natureza, como sementes para a confecção de pulserias e colares e taquara para os balaios. "Durante o curso, aprendi alguns truques que me ajudam a talhar melhor a madeira", explica o índio que faz animais em miniatura.

As peças custam a partir de R$ 3. Uma delas é o pau-de-chuva, instrumento feito de bambu que simula o barulho de cachoeira e é utilizado nos rituais indígenas para pedir chuva - custa R$15. "A idéia é qualificar todas as pessoas da comunidade, produzir mais e vender mais", diz Hyral.

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