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Indígenas kaingáng da Aldeia Bananeiras vendem ervas em Dourados

Dourados Agora - http://www.douradosagora.com.br
Autor: Leonel Jonas
28 de Ago de 2013

Indígenas da etnia Kaingáng da Aldeia Bananeiras do posto indígena Guaritas no município de Miraguai do Rio Grande do Sul, estão em Dourados pela segunda vez para a divulgação e comercialização de ervas medicinais. O ponto de venda usual é na Praça do Cinquentenário, perto do Clube Ubiratan.

O casal de índios, Ido Galvão e Alzina Sales, trabalha há 40 anos na divulgação de tratamentos de saúde com plantas medicinais e percorrem todo o país. Na cidade, os dois e o sobrinho, Claudio Galvão, estão com diversos produtos para o tratamento de várias doenças que, segundo eles, fazem sucessos por onde passam.

Ido Galvão sempre trabalhou com ervas medicinais. Ele também é pajé da aldeia onde reside. De acordo com Ivo, sua experiência e vivência deram esse posto a ele.

"Sou pajé da minha aldeia por conhecer todos os medicamentos que podem ser retirados da natureza. O local que mais produz medicamentos é a natureza. É preciso apenas saber o que cada erva pode ser benéfica",explicou Ido. O pajé trouxe para Dourados mais de 90 tipos diferentes de ervas para diversos tratamentos.

"Reumatismo, diabetes, estresse, dores musculares, cólicas, dores de cabeça e até impotência sexual. A cura para essas e outras doenças pode ser encontrada nas ervas e raízes com poderes medicinais", é o que afirma o patriarca. Ele conta que aprendeu a trabalhar com ervas com a avó, que era uma famosa 'raizeira' na aldeia onde morava no Rio Grande do Sul.

"Aos oito anos já ia com a minha avó para o mato procurar raízes", conta. "Com 12 anos comecei a fazer remédios com as ervas e depois disso não parei mais e estou andando todo o país", conclui. Esse mês a família já passou por várias cidades e antes de vir para Dourados eles estavam em Ponta Porã. No domingo eles seguem para Tocantis, onde vão visitar outros municípios antes de voltarem para o sul.

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