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03 de Jul de 2013
Cerca de 100 pessoas de várias etnias se reuniram no prédio do órgão.
Diretor diz que não estava no local porque cuidava de problemas pessoais.
Um grupo de indígenas protestou pela melhoria do atendimento nas aldeias, durante a tarde desta quarta-feira (3), em Campo Grande. Cerca de cem pessoas de várias etnias se reuniram no prédio do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul exigindo a substituição o chefe do da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) no estado, Nelson Olazar, que não estava no local porque, segundo ele, tratava de problemas pessoais.
"Falta estrutura, falta de combustível. Isso tem tornado precário o atendimento", disse ao G1 o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena de Mato Grosso do Sul, o guarany-kaiwá Fernando Souza.
O terena Ponciano Dias Cardoso, 67 anos, da aldeia Limão Verde em Aquidauana, a 143 km de Campo Grande, fala que há casos de indígenas morrendo nas aldeias. "Nossa saúde está precária. Está morrendo gente sem atendimento. Tem o dinheiro, mas onde está ele?", questionou.
Como não conseguiram contato com Olazar, os indígenas entraram no prédio do Distrito Sanitário para tentar falar por telefone com a chefia da Sesai em Brasília para repassar as reivindicações. Uma carta com as exigências do grupo foi escrita. Não há informações para onde ela será encaminhada.
Olazar disse ao G1 que não compareceu ao local da manifestação porque estava tratando de assuntos particulares. De acordo com ele, existe um projeto de médio a longo prazo para resolver as questões de infraestrutura nas aldeias. Segundo ele, a realização do projeto é gradativa e não é possível fazer todas as mudanças no período de um ano.
Sobre as reivindicações de que a secretaria possui dinheiro e não investe em ações nas aldeias, Olazar disse que a Sesai tem o papel de atenção básica e os exames devem ser feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com Olazar, a Sesai vai até a aldeia, identifica os problemas, trata e encaminha os indígenas para atendimento qualificado.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/07/indigenas-fazem-…
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