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Indígenas e MPF buscam soluções para o Procambix

Jornal do Tocantins-Palmas-TO
Autor: Samuel Lima
08 de Fev de 2004

As definições sobre a devolução de um veículo do Programa de Compensação Ambiental Xerente (Procambix), bem como mudanças no seu gerenciamento, até o fechamento desta edição não haviam sido tomadas ontem, em reuniões entre o Ministério Público Federal, representado pelo procurador-chefe do órgão, Álvaro Lotufo Manzano, Fundação Nacional do Índio (Funai) e caciques de 38 aldeias da reserva Xerente, que está no município de Tocantínia, a 80 quilômetros de Palmas.

Segundo informações do procurador-chefe Manzano, através de um dos seus assessores, na primeira de duas reuniões que ocorreriam ontem, que foi na aldeia Cercadinho, nada havia sido definido em relação às questões levantadas pelos próprios indígenas, sobre o Procambix. A camionete do programa foi apreendida no último dia 30, o que fez com que Manzano fosse até a reserva. Os índios reclamaram da gestão do programa, alegando que está sendo mal coordenado, por haver atraso na aplicação dos recursos e também falta de desenvolvimento dos projetos. Deverão ser aplicados no programa, em oito anos, cerca de R$ 10,5 milhões. Deveriam participar da reunião 38 caciques das aldeias da reserva. Segundo o presidente da Associação Indígena Xerente, Viturino Xerente, todos eles estariam presentes, pois Manzano havia afirmado que para haver mudanças no gerenciamento do Procambix era necessária a aprovação de todos os caciques.

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