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Indígenas do Amazonas recebem cestas básicas

Funasa - http://www.funasa.gov.br/internet/Web%20Funasa/not/not2009/not656.html
26 de Ago de 2009

A Coordenação Regional do Amazonas (Core/AM) começou neste mês a distribuição de 13.428 cestas de alimentos, destinadas a mais de 11 mil famílias indígenas residentes em 23 municípios, localizados na abrangência dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) de Manaus, Alto Rio Negro e Vale do Javari. A ação é executada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) que libera os alimentos por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A nutricionista responsável pelo acompanhamento do programa na Coordenação, Gisele Mene, informou que esta é a primeira remessa do ano a ser realizada no Estado. Ela explica que o benefício faz parte do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) para combater a desnutrição infantil indígena.

Segundo Gisele, a ação tem o objetivo atender emergencialmente as populações indígenas em risco nutricional. "Os alimentos da cesta servem para complementar de forma básica a alimentação habitual praticada pelos índios", ressaltou. A nutricionista também informou que as cestas já foram enviadas para os municípios de Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Manicoré, Beiruri, Urucurituba, Careiro Castanho, Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Manaquiri, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e Atalaia do Norte. Estes municípios foram escolhidos estrategicamente para a distribuição dos alimentos que será realizada pelas equipes de saúde da Funasa que atuam nas aldeias. Cada Dsei fez um levantamento entre todas as famílias das aldeias de suas regiões para identificar quais possuíam crianças ou grávidas em situação de risco.

As cestas básicas possuem 22 quilos, contendo cada uma sete tipos de alimentos : arroz, açúcar, macarrão, óleo, farinha de mandioca, leite em pó e flocos de milho. Dentre os casos excepcionais a serem atendidos também estão famílias que possuem idosos que não recebem auxílios financeiros e crianças menores de cinco anos de idade, além de grávidas em risco nutricional, pacientes com tuberculose ou portadores do vírus HIV, desde que este paciente esteja em situação de insegurança alimentar e nutricional e ainda impossibilitado de conseguir sua própria alimentação.

Para a coordenadora regional Cecimar Suath Amaral o objetivo da ação é essencialmente combater de forma prática os indícios de desnutrição nas populações indígenas. "Nós tentamos deixar bastante claro às famílias que os alimentos são destinados principalmente às crianças que estão com baixo peso para idade e ainda para as grávidas que se encontram em baixo peso na gestação. Desta forma, combate-se efetivamente a desnutrição que pode a vir ocorrer e oferecer mais qualidade de vida a estas populações" destacou.

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