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Incêndio ameaça reserva indígena

Correio Do Estado-Campo Grande-MS
03 de Ago de 2001

60 soldados do Exército e mais 40 homens do Ibama, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estão na região de Porto Murtinho para combater o fogo

Um efetivo de mais de 100 homens, incluindo 60 soldados do Exército, da 2ª Companhia de Fronteira, foi mobilizado para tentar controlar os incêndios verificados em Porto Murtinho. De acordo com o Ibama/MS, foram verificados cinco focos na região, sendo três na reserva indígena cadiwéu, que tem um área de mais de 530 mil hectares. Cerca de 40 homens, envolvendo fiscais do Ibama, soldados do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental auxiliam o trabalho dos militares.O coordenador do Prevfogo do Ibama/MS, Márcio Yule, considera a situação preocupante, pois a área da reserva é considerada de difícil acesso. O fogo propaga-se com facilidade porque a umidade relativa do ar é baixa e a vegetação nativa está muito alta. O pasto nativo seco, material de fácil combustão, contribui para agravar a situação. Segundo ele, foram detectados na região cinco focos de incêndio, sendo quatro em Porto Murtinho e um em Bodoquena.O vice-prefeito de Porto Murtinho, Flávio Queiroz, e o engenheiro agrônomo Edson Abrão sobrevoaram a área que está sendo atingida pelo fogo. Segundo Edson, o incêndio já deve ter destruído cerca de 10 mil hectares de pastagens em várias fazendas.O agrônomo disse que manualmente fica praticamente impossível combater o avanço das chamas. A baixa umidade do ar e os fortes ventos colaboraram para que o incêndio tomasse grande proporção.

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