VOLTAR

Imaginário indígena

A Crítica-Manaus-AM
08 de Mar de 2003

Muito antes da chegada dos europeus, principalmente portugueses e espanhóis, várias tribos indígenas habitavam as planícies e planaltos do Paraná. Somente em 1542, o espanhol Álvar Nuñes Cabeza de Vaca, guiado por índios Caingangues, chegou à região das cataratas e foi batizado seu descobridor.

Os índios, no entanto, foram os primeiros a querer saber a origem de tamanha beleza e, por meio de seus valores e cultura, surgiram lendas. Entre elas, a lenda de Naipi e Tarobá é a mais bonita e romântica. A primeira conta a história da bela índia Naipi, que seria consagrada a um terrível deus M'Boi, que protegia as donzelas contra amores falsos. Mas o guerreiro caingangue Tarobá, resolveu salvar sua amada da consagração e, ficando à espreita, esperou a luz da lua se ocultar para resgatá-la e fugir.

O deus, furioso, enterrou-se no rio, contraiu os músculos para forçar a terra ao redor e criar montanhas e abismos, lançando contra os dois uma maldição. A índia acabou sendo jogada nesse abismo, e a ela é então atribuída a origem da espuma colorida do Salto União, enquanto Tarobá, transformado em árvores, permaneceu estático, admirando a amada, ainda que ao longe.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.