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Imagens de satélite comprovam desmatamento no Parque Indígena do Xingu

RMT ON Line
29 de Nov de 2005

Imagens de satélite comprovam desmatamento no Parque Indígena do Xingu

O Instituto Socioambiental (ISA) utilizou as imagens do CBERS-2 (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) para comprovar o desmatamento ilegal em uma área do Parque Indígena do Xingu, Norte de Mato Grosso. Através da comparação de duas imagens - a primeira de agosto de 2004 e a segunda de julho deste ano - os técnicos do Laboratório de Geoprocessamento do ISA verificaram que foram extraídos mais de 800 hectares de floresta, dos quais foram retirados cerca de 16 mil metros cúbicos de madeira.
O CBERS-2 é um satélite de média resolução e seus dados têm sido amplamente usados para o monitoramento ambiental. Qualquer usuário pode ter acesso gratuito a essas imagens por meio do site.
"Chegamos a pensar em usar imagens de alta resolução, porém seria mais demorado para obtê-las, sem falar no custo elevado. Como já estávamos utilizando, com sucesso, o CBERS em outro projeto, resolvemos novamente por esta opção, tanto por causa da disponibilidade imediata como pela gratuidade", conta Cícero Cardoso Augusto, coordenador de Geoprocessamento do ISA.
O Inpe promoveu recentemente um seminário sobre as aplicações do satélite, que deu a dimensão de como suas informações estão sendo utilizadas por órgãos públicos, empresas privadas e organizações não-governamentais. Participaram, entre outros, Petrobras, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Embrapa e Ibama. O IBGE, por exemplo, usa os dados para atualizar seus mapas em projetos de sistematização do solo, assim como o Incra utiliza as imagens nos processos ligados à reforma agrária.
Reprodução Satélite CBERS-2
Fonte: Redação com Ministério da Ciência

RMT ON Line, 29/11/2005

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