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Autor: Gustavo Frasão
05 de Out de 2014
Neste domingo (05) comemora-se o Dia das Aves. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realiza Planos de Ação em todo o território nacional para protegê-las e recuperar as que estão ameaçadas de extinção.
Atualmente, existem mais de 1.900 espécies de aves brasileiras distribuídas nas 313 Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo ICMBio, sendo que 160 delas estão em risco de extinção. Para combater o problema, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio) desenvolve estratégias para conservar as aves e os ambientes em que vivem.
Todas as espécies de aves brasileiras estão avaliadas quanto ao seu estado de conservação, sendo que 156 delas constam na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção e estão contempladas em Planos de Ação (PANs). "O Plano de Ação Nacional para a Conservação da Arara-Azul-de-Lear, por exemplo, tem o objetivo de manter o crescimento populacional da espécie até 2017, garantindo e incrementando a qualidade do habitat. Tal plano tem tido excelente implementação onde a espécie apresentou status de ameaça rebaixado, ou seja, anteriormente era categorizada como Criticamente ameaçada de extinção e agora se encontra em categoria inferior, aparecendo apenas como ameaçada", explicou João Luiz Xavier do Nascimento, coordenador do Cemave.
O Cemave também desenvolve ações para a conservação das aves limícolas migratórias, que têm um PAN específico. Essas espécies compreendem as pequenas batuíras e maçaricos de praia. "Para comemorar os esforços realizados ao redor do mundo na conservação dessas aves, a partir deste ano, pesquisadores, instituições e observadores que cuidam dessas espécies tornaram o dia 6 de setembro como o Dia Mundial das Aves Limícolas Migratórias", informou Nascimento.
Por serem migratórias, suas populações são mundiais e a responsabilidade pela sua conservação divide-se entre os diferentes países por onde as aves viajantes passam. O Plano de Ação Nacional (PAN) das Aves Limícolas Migratórias prevê, no Brasil, ações que envolvem estudos que são realizados com auxilio de marcadores - anilhas metálicas, coloridas ou geolocalizadores - afixados nas aves, geralmente colocados nas pernas. As informações e registros desses observadores têm contribuído com os cientistas para a compreensão das rotas realizadas pelas espécies.
"No Brasil, o Cemave distribui há 30 anos as anilhas utilizadas para marcação das aves migratórias e mantém o Sistema Nacional de Anilhamento (SNA), o maior do gênero na América Latina, que armazena e sistematiza as informações sobre as aves anilhadas e recuperações de anilhas", finalizou o coordenador do Centro.
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