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ICMBio lança nova edição sobre contribuições do turismo

ICMBio - http://www.icmbio.gov.br/
Autor: ICMBio
17 de Ago de 2018

ICMBio lança nova edição sobre contribuições do turismo
17 de Agosto de 2018, 15h04

Publicação aborda efeitos dos gastos dos visitantes nas unidades de conservação em 2017 para a economia brasileira.

Foi lançada a publicação da segunda edição das "Contribuições do Turismo em Unidades de Conservação Federais para a Economia Brasileira - Efeitos dos gastos dos visitantes em 2017". Este ano o relatório apresenta alguns avanços metodológicos e de qualidade dos dados perante o anterior. O número de UCs que monitoraram a visitação subiu de 62 para 102 em 2017.

A publicação, organizada pela Coordenação Geral de Uso Público e Negócios, do ICMBio, apresenta, num primeiro momento, uma visão geral dos estudos de efeitos econômicos, seguida de uma descrição dos dados e métodos utilizados para a análise. Os resultados destacam as contribuições e os impactos econômicos gerados localmente por cada UC. No caso das contribuições, os dados são demonstrados em nível local, estadual e nacional.

A visitação em UC estabeleceu um novo patamar em 2017 com mais de 10,7 milhões de visitas, enquanto que em 2016 foram 8,2 milhões.

De acordo com o estudo, em 2017 os visitantes gastaram cerca de R$ 2 bilhões nos municípios do entorno das UCs. Com isso, foram gerados cerca de 80 mil empregos diretos, R$ 2,2 bilhões em renda, outros R$ 3,1 bilhões em valor agregado ao PIB e mais R$ 8,6 bilhões em vendas. Somente o setor de hospedagem concentrou R$ 613 milhões, seguido pelo setor de alimentação com R$ 432 milhões. Os resultados mostram que a cada R$ 1 real investido, R$ 7 retornam para a economia.

Esse ano, o estudo apresenta também a geração de impostos decorrentes apenas dos efeitos sobre as vendas diretas e a remuneração. Assim, foram gerados, em nível municipal, um total de R$ 144 milhões; em estadual, R$ 492 milhões e em federal, R$ 268 milhões; totalizando R$ 905 milhões em impostos.

Segundo a economista, Helenne Simões, co-autora do trabalho, o incremento na visitação reflete a melhoria na qualidade dos serviços ofertados e também é importante ferramenta para o desenvolvimento econômico das comunidades locais, gerando trabalho e renda.

O estudo reforçou que os impactos econômicos do turismo afetam diretamente a gestão das UCs e os empreendimentos turísticos, mas afetam também, indiretamente, outros tipos de negócios e comunidades locais. O autor Thiago Beraldo ressalta que a visitação bem estruturada nos parques é uma estratégia para a conservação da natureza. "Os dados mostram o resultado do nosso esforço em aumentar o número de parques abertos à visitação para diversificar as oportunidades de visitação", ressalta.

A análise prova, com números, que as áreas protegidas são motores do desenvolvimento econômico, uma vez que as despesas com conservação e recreação resultam em geração de empregos, renda e PIB para o Brasil.

Conheça a publicação.

http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9901-icmbio-l…

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