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Ibama fará levantamento de animais mortos em incêndio no Parque Nacional de Brasília

G1 (g1.globo.com)
29 de Ago de 2007

O fogo consumiu cerca de 11 mil hectares da área do parque de Brasília.
Tamanduás, cobras e roedores estão entre as principais vítimas do incêndio.

O incêndio que começou na terça-feira (21) da semana passada no Parque Nacional de Brasília já está sob controle. Cerca de 150 agentes continuam no local, para monitorar a área e evitar o surgimento de outros focos de queimada. Agora, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai fazer um levantamento do número de animais silvestres mortos no incêndio.

Durante a operação, encontramos alguns animais mortos, como tamanduás, cobras e roedores. As chamas foram altas e se espalharam rapidamente, por isso algumas espécies não conseguiram escapar, disse ao G1 o major Rogério Soares, chefe da comunicação do Corpo de Bombeiros.

Segundo os bombeiros, foram consumidos aproximadamente 11 mil hectares do parque, cerca de 37% da área total (30 mil). Ainda não há uma estimativa sobre o número de animais silvestres afetados pelo fogo.

Vários animais, principalmente os mais rápidos, de melhor deslocamento, realmente vão embora, mesmo que temporariamente. Agora, os mais lentos, como as cobras e os roedores, por exemplo, são pegos pelo fogo, contou o biólogo Carlos Eduardo.

Para fugir das chamas, muitos bichos se locomovem para lugares seguros e entram em chácaras próximas ao parque. Nesses casos, recomenda-se entrar em contato com o Ibama ou com a Polícia Militar Ambiental.

O ideal é fornecer o endereço completo, um ponto de referência e fazer desse resgate uma coisa efetiva. O animal foi visto? Onde, como, em que momento ele foi visto. Muitas vezes, a gente manda a equipe até o local indicado e o animal já se foi, explicou a coordenadora de fauna do Ibama, Lílian Souza.

Os animais capturados ou entregues ao Ibama são levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), na Floresta Nacional. No Cetas, eles recebem os cuidados necessários para mais tarde serem soltos novamente na natureza. Por enquanto, o centro não recebeu nenhum chamado para socorrer animais da fauna do Parque Nacional de Brasília.

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