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Humberto Espíndola apresenta Monumento Indígena a Tetila

MS Notícias
22 de Mar de 2007

O artista plástico Humberto Espíndola apresentou ao prefeito Laerte Tetila na manhã desta quarta-feira o projeto do Monumento Indígena que será construído em Dourados com verbas do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet de incentivo à cultura.

O projeto foi elaborado pelo arquiteto campo-grandense Mário Sérgio Sobral, o mesmo autor do Teatro Municipal de Dourados. O monumento em formar de cocar terá pouco mais de vinte metros de altura e será instalado na rotatória que fica na entrada da Reserva Indígena na rodovia que liga Dourados a Itaporã.

Todo feito em eucalipto tratado, o monumento terá um custo de R$ 335.599,00 totalmente custeado pela Lei Rouanet, através de projeto alinhavado pelo Escritório de Artes Humberto Espíndola. O projeto já foi aprovado pelo Ministério da Cultura e agora entra na fase de captação de recursos. O artista Humberto Espíndola pediu o empenho do prefeito para ajudar na indicação de empresas para a captação dos recursos e o apoio da Prefeitura no sentido de adotar o monumento que deverá ser administrado pela Administração Municipal.

Estavam presentes na reunião à diretora de cultura da Fundação Cultural e de Esportes de Dourados (Funced), Lélian Paschoalick; o artista gráfico Anderson Ortiz e o produtor cultural Diogo Rodrigues, especialista em produtos, projetos e eventos culturais. Diogo participa do projeto na captação de recursos como consultor do Escritório de Artes Humberto Espíndola.

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nbsp; O prefeito Laerte Tetila destacou a importância da construção deste monumento como forma de homenagear a comunidade indígena ao mesmo tempo em que contribui para a formação da identidade cultural e o embelezamento da entrada cidade. Tetila disse que o Monumento também contribuirá para o setor turístico. A Prefeitura, segundo ele, também contribuirá na construção do monumento com a realização de obras de urbanização no seu entorno e na colocação de placas indicativas.

SIMBOLOGIA DO COCAR

O cocar, símbolo de nobreza para os índios, ultrapassa os limites do estético e imprime em suas penas e sementes a ordenação da aldeia, o significado da vida, a importância do ser. Sua forma em arco gira entre o presente e passado, e se projeta para o futuro. O cocar ultrapassa a função de adorno e se torna signo sem língua ou regras convencionais, que ligam significante e significado, indivíduo e identidade.

SAIBA MAIS SOBRE A LEI

A Lei Rouanet Concebida em 1991 para incentivar investimentos culturais, a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei no 8.313/91), ou Lei Rouanet, como também é conhecida, poder ser usada por empresas e pessoas físicas que desejam financiar projetos culturais.

Ela institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), que é formado por três mecanismos: o Fundo Nacional de Cultura (FNC), o Incentivo Fiscal (Mecenato) e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart).

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