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Há sintonia entre projetos do Calha Norte e de Roraima, diz secretário

Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
05 de Jul de 2001

O secretário estadual de Planejamento, Sérgio Pillon, acompanhou os debates do Programa Calha Norte sobre o plano de desenvolvimento regional. Ele disse que há sintonia entre o que foi exposto e os trabalhos realizados pelo Estado. Cita como fator decisivo nas ações de governo a aplicação do zoneamento econômico-ecológico que deve ser concluído nos próximos 60 dias.
Par demonstrar, falou sobre o levantamento das potencialidades regionais, tendo em vista a inserção no mercado externo, para o mercado local, regional, incluindo o Amazonas e as culturas voltadas a exportação. "Na verdade, não tem muita novidade. O que eles vão consolidar são as prioridades em nível de município".
De acordo com Pillon, não é estranho que a Fundação Getúlio Vargas faça este trabalho, considerando sua credibilidade e o nível de conhecimento do professor Roberto Cavalcanti para discutir o desenvolvimento da Amazônia. Mesmo assim, declara que a Venezuela é uma porta que se abre para o Brasil.
Destaca ainda que o Amazonas é um pólo tecnológico que pode ser suprido com produtos agroindustriais, o que deixa o Estado em posição confortável. "Os entendimentos que existem para o Brasil financiar a estrada de acesso a Georgetown, aparece como outra perspectiva futura para produtos de tecnologia não muito intensiva", comentou.
ZONEAMENTO - De acordo com Sérgio Pillon, a CPRM (Companhia de Pesquisa dos Recursos Minerais) está fazendo um estudo de zoneamento econômico-ecológico do Estado, como subsídio ao planejamento estadual. "Neste zoneamento definimos como prioritários os eixos da BR-174, da BR-401, e da BR-210, cobrindo 88 mil quilômetros quadrados".
Após a conclusão deste trabalho, nos próximos 60 dias, serão destacadas as principais áreas produtivas. A partir daí, o governo pretende trabalhar no ordenamento territorial, reassentando pessoas hoje instaladas em áreas inaptas para a produção. "Para isso deve ser feito num planejamento de médio e longo prazo, independente de qual seja o governo. Pretendemos transformar em lei a política de assentamento, que obedecerá ao zoneamento econômico-ecológico", comentou Pillon.

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